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Por que Trump decidiu focar guerra tarifária na China.

  • Foto do escritor: pedro pacoperez
    pedro pacoperez
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

De repente, a guerra comercial do presidente americano, Donald Trump, está com um foco mais definido.

Em vez de lutar em todas as frentes contra o mundo, está caminhando mais para um embate em uma arena conhecida de Trump: Estados Unidos x China.

Mas a China — que exporta de tudo, de iPhones a brinquedos, e responde por cerca de 14% de todas as importações dos EUA — foi alvo de um tratamento muito mais severo, com uma taxa astronômica de 125%.

Trump disse que o aumento se deve à prontidão de Pequim em retaliar impondo sua própria taxa de 84% sobre os produtos americanos, uma medida que o presidente americano descreveu como "falta de respeito".

No entanto, para um político que chegou à Casa Branca com base em um discurso anti-China, isso tudo vai muito além de uma simples retaliação.

Para Trump, trata-se de um assunto pendente do primeiro mandato.


"Não tivemos tempo de fazer a coisa certa, o que estamos fazendo agora", disse ele a jornalistas.

O objetivo é nada menos do que derrubar um sistema estabelecido de comércio global centrado na China como a "fábrica do mundo", assim como a visão outrora amplamente difundida que o sustentava — a ideia de que mais desse comércio era, por si só, uma coisa boa.

Para entender o quanto isso é fundamental para o pensamento do presidente dos EUA, é preciso voltar ao tempo em que ninguém pensava nele como um possível candidato ao cargo, muito menos como um provável vencedor.

Em 2012, quando fiz minha primeira reportagem em Xangai, a capital empresarial da China, o aumento do comércio com o país asiático era visto por quase todo mundo —líderes empresariais globais, autoridades chinesas, governos estrangeiros e delegações comerciais convidadas, correspondentes estrangeiros e economistas experientes — como algo óbvio.


 
 
 

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